O Neurofeedback trata-se de uma avançada metodologia para identificação e tratamento não medicamentoso de comprometimentos neurológicos e distúrbios psicológicos com uma rapidez e eficácia ainda não observadas em nenhuma outra abordagem.
Utilizado há décadas nos Estados Unidos e Europa, o Neurofeedback é considerado um instrumento inovador no campo da reabilitação neurológica e vem alcançando resultados extremamente positivos no tratamento de diversas patologias. Assim como o remédio modifica o cérebro quimicamente, o neurofeedback modifica o cérebro eletricamente.
Utilizando-se dos modernos recursos e conhecimentos da neurociência, psicologia e computação, o Neurofeedback melhora o desempenho do cérebro por meio do treinamento das ondas cerebrais sem o uso de medicação ou procedimentos invasivos.
Ansiedade, depressão, síndrome do pânico, insônia, déficit de atenção (tdah), enxaqueca, autismo, tinnitus, misofonia e síndrome de tourette, esses são alguns dos distúrbios desencadeados por alterações no funcionamento cerebral que podem ser tratados através do Neurofeedback!
Entenda como funciona o Neurofeedback
Neurofeedback (NFB) é um tipo de biofeedback que utiliza métodos diversos, como a eletroencefalografia (EEG) e a hemoencefalografia (HEG), a fim de monitorar e treinar a atividade cerebral, geralmente com o objetivo de equilibrar a atividade do sistema nervoso central.
O neurofeedback baseia-se no registro e treinamento da atividade elétrica do cérebro, com um considerável número de aplicações clínicas. Durante o neurofeedback são colocados sensores em diversos pontos da cabeça do paciente para medir a atividade elétrica cerebral, exibindo estas medidas através de computação gráfica.
O tratamento consiste primeiramente no mapeamento das ondas cerebrais para detectar padrões disfuncionais, através de um eletroencefalograma digital. Após este mapeamento, é definido um plano terapêutico individualizado onde serão trabalhadas as correções da atividade cerebral disfuncional.
Através de feedbacks visuais e auditivos de seu funcionamento, o cérebro aprende a operar de uma forma mais eficiente. Desta forma, o neurofeedback pode contribuir para a melhoria de um leque amplo de quadros clínicos, como por exemplo: TDAH, distúrbios do sono, enxaqueca; transtornos psíquicos e emocionais como impulsividade, depressão, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico, transtorno bipolar, TOC, dependência química, dentre outros transtornos que envolvem algum tipo de desregulação cerebral, como dislexia, discalculia, misofonia e tínnito.
O neurofeedback também tem sido amplamente utilizado para melhora da performance, como melhoria da atenção e concentração; reabilitação cognitiva; aumento de performance física e/ou artística.
Para compreender um pouco mais sobre o funcionamento do neurofeedback, assista à seguinte matéria: https://www.youtube.com/watch?v=yt0wBjqqljE